segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Acará diadema





Nome: Geophagus brasiliensis
Origem: SE do Brasil até Uruguay

O Geophagus brasiliensis ou cará, é um peixe muito comum, tanto em tanques quanto em rios de todo o Brasil, e é também conhecido por outros nomes, como Acará, Acará-diadema, Acará-ferreira, Acará-topete, Acaraí e Papaterra. São bem tímidos, porém muito resistentes. Têm uma definição de cores bem interessante, e quando bem aclimatados e alimentados, mostram pontos fosforescentes, e cores vermelho vinho, azul petróleo e cinza, dentre outras.
Os machos da espécie desenvolvem uma protuberância (cupim) acima da cabeça na época da reprodução, dando-lhes um visual mais apreensivo. Já li relatos de sucesso na reprodução em cativeiro. É uma espécie onívora, e não deposita muitas ovas. Como característica quase predominante dos ciclídeos mostra-se territorialista e cuidam muito bem de sua cria.
Tem preferências alimentares carnívoras, apesar de comer um pouco de tudo, inclusive ração. Pode-se ter em aquários plantados, pois não costuma atacar as plantas. Costumam se alimentar sempre no fundo, junto com seu cardume. Geralmente os cardumes de carás menores ficam nas margens, sendo comum vê-los ali parados, "em filas"



Fonte: Aquahobby

Ciclídeos


Um bom exemplo de ciclídeos que vivem em cardumes são os não-mbunas.
Os não-mbunas são ciclídeos do Malawi que vivem em cardumes, habitam em águas abertas, longe da costa e de fundo arenoso.
São peixes para aquários grandes, mas com presença de poucas pedras formando tocas e mais área livre. Normalmente sem plantas, e com iluminação pouco intensa.
Apesar de viverem em cardumes, possuem dificuldade de viver com outras espécies, por isso é ideal um aquário só de ciclídeos, e de preferência, não-mbuna.
São resistentes quando em boas condições de água e alimentação. Possuem um comportamento especial e muito ativos e coloridos. São peixes economicamente acessíveis. A maioria das espécies reproduz facilmente em aquário.



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Betta


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes
Subclasse: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Osphronemidae
  Gênero: Betta
Espécie: Beta splendens

Também referido como “peixe de briga”, o peixe beta pertence à família Osphronemidae, é uma espécie originária da Tailândia, batizada com o nome de uma tribo de índios conhecida como “bettah”.

No Brasil, é conhecido como “peixe de briga siamês” e, em Portugal, como “peixe combatente”, por ser um peixe muito agressivo até mesmo entre o seu próprio grupo. As espécies macho são muito violentos e não podem conviver com outro macho no mesmo aquário.
A espécie consegue viver em águas paradas e mal oxigenadas. Se diferenciam de outras espécies de peixes que respiram submersos através das brânquias, o beta consegue retirar oxigênio da atmosfera graças à presença de um órgão auxiliar chamado labirinto.
Para criação em aquário, utilizam-se  aquários específicos conhecidos como betários, e medem cerca de 15x12x12cm. Os betários não necessitam de nenhum equipamento, tendo um custo de aquisição e manutenção baixo.
Quando criados em aquários menores, as fêmeas tornam-se agressivas, uma delas dominando sobre as demais. Em ambiente selvagem a espécie apresenta uma coloração discreta , de cor castanha , que se confunde com o meio ambiente e com alguns tons de vermelho e azul nas barbatanas, no ambiente natural são menores e menos agressivos em comparação às espécies domesticadas.
Na fase de reprodução, o macho costuma defender o seu território, forma um “ninho de bolha”, em seu território cortejam as fêmeas que no acasalamento liberam os ovos. Depois da fertilização, os machos inserem os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.
O órgão que possibilita que esta espécie respire o oxigênio atmosfério, conhecido como labirinto, abre caminho para que o ar trafegue próximo da corrente sanguínea, permitindo a troca de oxigênio com o sangue num processo de difusão.
O labirinto permite ao beta sobreviver em águas pobres de oxigênios (nem sempre poluídas).
As cores e a anatomia do beta variam, a espécie possui 4 nadadeiras: a nadadeira Dorsal, uma na barriga), outra perto da cabeça e a nadadeira caudal.

Fonte: Infoescola

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Singapore Moss - Vesicularia dubyana

Nome genérico: Singapore Moss 
Nome científico: Vesicularia dubyana 

Familia: Hypnáceas 
Origem: Sudeste asiático 
Iluminação: 0,3 W/L 
pH min : 5,5 max : 7,5 
Temperatura min : 20ºC max : 28ºC 
GH min : 4 max : 15 
Tamanho: indeterminado 
Posição no aquário : Fixado em troncos ou pedras. 
Manutenção: Fácil 
Características : Talo vegetativo, muito ramificado, formando grandes massas esverdeadas que se aderem à estruturas (pedras, troncos, canos e outras plantas) através de rizoides. Muito usado em decoração de plantados pelo belo efeito visual que dá aos troncos em que é amarrado. Pode reter sujeira em suspensão ou algas filamentosas, o que pode prejudicar esse efeito visual. Adapta-se bem a baixa iluminação e aos mais variados parâmetros de água, embora prefira água limpa e ácida.
Reprodução: Por esporos ou divisão da massa. 










Fonte: Vitoriareef

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A história da Aquariofilia



A história da aquariofilia, chamada por alguns escritores de aquariologia, esta correlacionada com as ciências naturais da biologia como um todo, subdividido entre aictiologia (gr. ichthys ou ichthus - peixe + logos - discurso/estudo), parte da zoologia que estuda os peixes; e a ecologia ( gr. oikos - lugar para viver + logos- discurso/estudo), parte da biologia que estuda as relações dos organismos com o ambiente. Disso foi criado a piscicultura (lat. piscis - peixes + cultura)criação de peixes em grandes extensões de água e depois a aquariologia moderna.

A história da ictiologia tem o seu começo entre os anos 384 e 322 a. C., quando o sábio grego Aristóteles descreveu cento e quinze espécies de peixes existentes no mar Egeu.
Mais adiante do tempo encontraremos outros estudiosos que se preocupavam com os peixes, como Pierre Belon (1517-1575)e Guilherme Rondele, por volta de 1561, ambos considerados pioneiros da ictiologia.
Os estudos sobre os peixes prosseguiram, porem foi Linneu, em 1758, quem criou o sistema binômico de gênero e espécie, usado até hoje, sendo portanto, o pai da sistemática ou taxonomia moderna.


O nascimento da aquariofilia propriamente dita, isto é, a manutenção de peixes ornamentais de água doce em pequeno recipiente em casa, data de 1596, quando um chinês chamado Chang Chi’ En-Tê escreveu um livro sobre peixes vermelhos, como ele os alimentava, como trocava a água e sifonava o fundo do bujão para retirar sujeiras ali depositadas, como proteger o seu bujão em casa no inverno contra o frio, que seria mortal para seus peixes. Esse livro chamava-se Chu Sha Yu P’u, que quer dizer "Livro dos peixes vermelhos".

Veja o texto completo AQUI

Fontes: